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Indisciplina: perspectivas não disciplinares em Educação

30.12.15

Elias-MarosoNos dias 02 e 03 de dezembro, aconteceu o "Seminário Indisciplina: perspectivas não disciplinares em educação", evento promovido pelos Laboratórios de Metodologia do Ensino (LAMEN) e o Grupo Sala Dobradiça. O Seminário foi gratuito, aberto ao público e contou com debates, oficina e intervenções artísticas, a fim de criar um espaço de discussão e produção referente a temas que atravessam as disciplinas e permitem pensar direções para as estratégias de formação de educadores e seu trabalho junto a crianças e jovens.


O sentido de indisciplina, aqui, se liga a um conjunto de saberes contemporâneos que ultrapassam as delimitações dos campos disciplinares. Práticas corporificadas, muitas vezes sem voz, sem escrita, sem arautos. Práticas que evocam o inominável.
Como produzir deslocamentos pensantes não pautados por lógicas que compartimentam nossas possibilidades de acessar o que acontece?
A emergência de questões como uma filosofia da diferença, crítica institucional, ética na pesquisa, arte, prisões, educação indígena, feminismos negros e drogas nos provoca a pensar e mover, de maneira inventiva, para além do instituído.
 
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Eros Ariel - Credenciamento / AUDIMAX - CE - UFSM
Eros Ariel - Credenciamento / AUDIMAX - CE - UFSM
Eros Ariel - Credenciamento / AUDIMAX - CE - UFSM
Guilherme Carlos Corrêa 
"Disciplina. Disciplinamento. Indisciplina"

Fernando Carreira
"O nomadismo como princípio educativo indisciplinar:
o que a experiência escolar indígena tem a dizer as nossas práticas educativas"
Maria Andrea Soares
"Ciência e criação de outros: a necessidade de uma revisão crítica dos criterios científicos
da modernidade e das suas relações com a criaçãod e hierarquias raciais"






Alice Dalmaso
"Fiandar-ler-escrever em meio à vida:
um modo de pesquisar e pensar de(formações) em educação"
Alessandra Giovanella
"Desenho é correr o risco"
Elias-Maroso
Elias Maroso
"Arte Fora de Si: deslocamentos poéticos"

"Relato de Experiências no ER 0.5"
Marília Jeffman / CaroLina PK / Luana Oliveira
Oficina
"Vento Norte Cartonero: oficina de criação de livros artesanais"




Performance Carolina Turchiello

Daniela Dutra Prates
"Fanzine 'Se o Mundo Fosse Meu...' e outras histórias na Socioeducação"

Michele Eichelberger 
"Itinerários de vida e trabalho em situação de rua: pontos de encontro e zonas de troca"

Laura Bauermann
"Sensibilidade e atenção: sobre aprender em festas populares"
Apresentação Musical "Módulo Lunar"
Elias-Maroso

"1ª Guerra Intergaláctica de Bexiguinha - O Acerto de Conta dos Palhaços"
Peteca e Madame Tetéia (Cia de Teatro Dois Pé com Muitos) / Ximia bóia / Mamu / Zoreia
*com Certificado Líquido (Qualis F)








Lançamento Zine “Mala Vida 7”
por Polin Moreira (SM/RS)

LEONARDO CHARRÉU - Club del Dibujo no Espaço Recombinante

16.12.13

Dia 12 de dezembro a Sala Dobradiça encerrou suas atividades de 2013 no Espaço Recombinante, com um dia de intervenção no Club del Dibujo com a proposta ARDÓSIAS LONGÍNQUAS: MEMÓRIAS EM NEGRO, de LEONARDO CHARRÉU.

Leonardo Charréu é licenciado em Belas Artes com o curso de Pintura pela Faculdade de Belas Artes pela Universidade do Porto (1990). É mestre em História da Arte pela Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa (1995) e doutor em Belles Arts pela Facultat de Belles Arts da Universitat de Barcelona (2004), Espanha. É, desde Abril de 2013, professor no Centro de Artes e Letras da Universidade Federal de Santa Maria. Tem interesse na formação de Professores de Artes Visuais, nas Metodologias Artísticas de Pesquisa, nos Estudos de Cultura Visual a partir de imagens do cotidiano e da arte pública (street art, fotojornalismo, imagens midiáticas) e no mapeamento das culturas infanto-juvenis contemporâneas e respetivas práticas culturais. Manifesta ainda interesse pelo estudo dos ambientes informais de aprendizagem, pela ilustração (infantil e científica) e pelos estudos transdisciplinares que conectam imagem e cognição.

    

      

      

     

Sobre a Intervenção, por Leonardo Charréu:
O projeto/performance procura abordar um conjunto de memórias de infância evocadas no proponente não só pela presença, esmagadora, do suporte de registo (quadro gigante expandido) e material de registo (giz seco) da sala de desenho, como também pela observação (etnográfica) do ambiente que rodeou o projeto Club del Dibujo, logo desde o seu início. Muitas escolas e seus meninos e meninas deliciaram-se, semanas a fio, com a possibilidade de expressão ampliada, vista como uma transgressão mais ou menos legalizada e estimulada naquele espaço fantástico.

Alguma hesitação surgiu logo preliminarmente quando se esboçava um ideia para intervenção pessoal naquele espaço. Como designar, nomear, intitular o projeto, e por isso mesmo, logo circunscrever um determinado campo conceitual. Memórias “em” negro? Seriam diferentes de memórias ”a” negro? “A” negro talvez se conectassem, traumaticamente, à escola primária cinzenta e punitiva que o proponente frequentou entre 1970 e 1974 no período final do regime político Memórias “em” negro pareceram mais benignas e desafiantes. A ideia é a de evocar um imaginário que terá começado nesses quadros de ardósia negra nesses longínquos inícios dos anos 70.

Sobretudo nos momentos escolares não vigiados, onde a transgressão foi mais saborosa, mas ainda assim severamente punida. Como temas? Bom, há um conjunto de anjos e homens voadores que ainda voam por aí, e que se querem capturar. Os americanos tinha pisado a lua em 1969, tudo visto com uns olhos infantis bem abertos, a um metro (ou talvez menos) do chão, na taberna do senhor Magriço, num televisor a válvulas, em direto. No dia, em que puder, enfim, deliciar-me nessa ardósia expandida e envolvente, vou conseguir pisar a lua, assim... ao de leve.  

      

      






SOBRE O PROJETO:
Club del Dibujo no Espaço Recombinante consiste na combinação de duas propostas participativas no campo das artes visuais com a finalidade de criar um ambiente público e gratuito de experiência artística e educacional, partindo do desenho como elemento suscitador de encontros entre artistas e público interessado.

A ideia insere o “Club del Dibujo” (clube do desenho - http://clubdeldibujo.wordpress.com/club-del-dibujo/) proposta da artista argentina Claudia del Río (Rosário/Argentina), em uma estrutura reformulada do “Espaço Recombinante”, este concebido pelo grupo santa-mariense Sala Dobradiça.

Sendo uma nova situação para ambas as iniciativas, tal combinação vem a promover a prática do desenho de maneira aberta e desmistificada, sendo o Espaço Recombinante preparado internamente como um quadro negro espacial e imersivo, potente para receber imagens ou interferências a partir do giz escolar tanto de artistas convidados como de visitantes.

O projeto conta com o apoio da Arquitetura em Movimento/Clandio Zimmerman e do LAMEN - Laboratório de Metodologia do Ensino do Centro de Educação/UFSM. Tem financiamento Pró-cultura RS/Secretaria da Cultura/Governo do Estado do Rio Grande do Sul.

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